Hospital Veterinário
Vestibular
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DE BAGÉ
FACULDADE IDEAU DE BAGÉ
25/10/2011

Turismo na IDEAU também é trilha

A atividade aconteceu na disciplina de Turismo e Meio Ambiente ministrada pela professora Cherlei Coan. “No decorrer da trilha realizamos observações e aplicação de conhecimentos práticos de Ecologia, Zoologia, Botânica e Geografia”, explica a professora Cherlei. A Unidade de Conservação Teixeira Soares está inserida na região de transição entre a Floresta Estacional Decidual e a Floresta Ombrófila Mista. “Este tipo de vegetação ocorre devido ao clima com duas estações, uma chuvosa e outra seca, ou com acentuada variação térmica”, esclarece a docente.
Durante a atividade teve-se também como objetivo conhecer o programa que será executado no Parque que prevê a implantação de sede administrativa, centro de visitantes com área de exposições, auditório, trilhas, mirantes, entre outros. “Com a previsão de alteração nessa área é importante pensar também em sustentabilidade”, relata Cherlei. “Uma trilha sustentável é aquela que vai permanecer aberta e utilizável por longo tempo. Trilha cujo piso não acabe sendo erodido pela água e pelo uso. Que satisfaça a necessidade de seus possíveis usuários, e ofereça uma experiência positiva. Uma trilha que não prejudique o meio ambiente natural” esclarece.
O Parque abriga espécies de árvores emergentes, muitas delas deciduais (perdem as folhas no período desfavorável), tais como: grápia, louro pardo, canafístula, corticeira e pau-marfim. Abaixo da copa destas espécies de maior porte, desenvolvem-se diversas espécies de canela (canela-amarela, canela-guaica, canela-sassafrás), camboatá-vermelho, cedro, pitangueira, entre outras. 
“É muito comum a ocorrência no Parque de uma das espécies exóticas mais agressivas, a uva-do-japão (Hovenia dulcis). Essa espécie produz muitas sementes e seus pseudo-frutos, exageradamente doces, atraem diversos animais, inclusive o gado bovino, que fazem uma ampla e eficiente dispersão desta espécie pioneira de rápido crescimento, por todos os terrenos que estiverem abertos” explica Cherlei. “Esta espécie foi introduzida e teve seu cultivo incentivado como quebra vento para os aviários e como lenha, justamente por suas características de crescimento” continua.
A trilha no Parque contribuiu como uma forma de colocar os acadêmicos em contato maior com a natureza, onde pudesse despertar a estas pessoas a importância de conhecimento dos recursos naturais locais, preservação e conservação do meio ambiente. A trilha também poderá ser pensada como atrativo turístico no município, já que Marcelino Ramos é um dos destinos turísticos do Estado que mais recebem visitantes. Além da trilha, o dia contou ainda com café da manhã no Quinto Rancho, local de saída do passeio, além de passeio de jerico. 

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